"De tudo, talvez, permaneça
o que significa. O que
não interessa. De tudo,
quem sabe, fique tranquilo
que passa. Um gerânio
de aflição. Um gosto
de obturação na boca.
Você de cabelo molhado
saindo do banho.
Uma piada. Um provérbio.
Um buque de presságios.
Sons de gotas na torneira da pia.
Tranqueiras líricas
na velha caixa de sapatos.
De tudo, talvez, restem
bêbadas anotações
no guardanapo.
E aquela música linda
que nunca toca no rádio."
(Marcelo Montenegro)
o que significa. O que
não interessa. De tudo,
quem sabe, fique tranquilo
que passa. Um gerânio
de aflição. Um gosto
de obturação na boca.
Você de cabelo molhado
saindo do banho.
Uma piada. Um provérbio.
Um buque de presságios.
Sons de gotas na torneira da pia.
Tranqueiras líricas
na velha caixa de sapatos.
De tudo, talvez, restem
bêbadas anotações
no guardanapo.
E aquela música linda
que nunca toca no rádio."
(Marcelo Montenegro)
Poema extraído da revista "vida simples" do mês de Março (edição 77).
Visite o site oficial da revista aqui: http://vidasimples.abril.com.br/
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