"Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, expressionista abstrato americano, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna. Entre a pintura e o jazz, Pollock viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo em um alcoólatra. Aos 44 anos, quando voltava dirigindo embriagado de uma festa, morreu em um acidente de carro. Ele simplesmente chocou-se com uma árvore. Há quem sugira que, propositalmente, provocou o acidente. Nunca saberemos com certeza.
De uma família com vários artistas, Pollock diferenciou-se imediatamente pelos seus métodos. Suas telas, imensas, eram pintadas antes de serem estiradas. Isso permitia que o artista praticamente caminhasse sobre a tela, fazendo parte dela durante o processo de pintar. Também essa pintura era diferente. Deixava a tinta escorrer de latas furadas ou as espalhava-as de outra forma, usando pedaços de madeira, ferramentas, escovas de dente, espátulas e outros processos, abandonando definitivamente o pincel. O resultado é marcante. Ver é deliciar-se."
Em minha opinião, um verdadeiro gênio.
Revolucionou a história da arte moderna, e criou pinturas magníficas.
(Echo número 25)
"Quero expressar meus sentimentos mais do que ilustrá-los... Eu posso controlar o fluir da tinta; não há acaso, assim como não há começo nem fim"
(Jackson Pollock)